sexta-feira, 2 de novembro de 2012

É tudo um Vai e Vem

Passou, o tempo tão esperado por tantos passou, foi um período de sonhos e construções e acima de tudo de ganhos,chegamos ao final com ganhadores e ganhadores,embora só alguns tenham chegado ao lugar pretendido outros encontraram seu lugar no meio do caminho,procuraram uma estrela no além e a encontrou bem mais perto,ao lado quem sabe.
Tenho ainda saudades dos tempos de outrora, onde os sonhos e ideais ainda eram a flor da pele daqueles que lutavam pela igualdade democrática, por dias sem sombra e liberdade de expressão.
O tempo passou e muita coisa mudou, mas sei que ainda há em nossos corações resquícios de um tempo de vanguarda, tempos que não vivemos, mas presenciamos na história contada por aqueles que estavam lá e gritaram pela liberdade que parece não ser tão assimilada e vivenciada hoje em dia.
Somos livres de fato e de direito, conquistamos ao longo dos tempos esse poder de ir e vir, além da liberdade de expressar nossos pensamentos em palavras, ainda que muitas vezes essas sejam aniquiladas por uma massa que não absorve a importância dos sonhos e das ideologias, transformando nossas aspirações em geração de renda, triste,porém real.
Somos convidados todos os dias a fazer um exercício de sabedoria e paciência em virtude das nossas metas,sonhos e ideais, é um exercício que permite a nossa mente não se deixar vencer pelas trapaças da vida ou dos nossos companheiros nem tão companheiros assim,somos levados a ter esperanças renovadas a cada momentos,todo dia é um novo dia, e a oportunidade de mudança nasce com cada novo raio de sol, parece utópico,mas é preciso que haja em cada um de nós essa postura de enfrentar cada dia como uma nova chance de se fazer melhor.
Perdemos muitas vezes para nosso próprio medo,um medo de ousar,de tentar mudar hábitos rotineiros, temos sonhos sucumbidos pela covardia e comodismo que existe dentro de cada ser humano,é natural, isso não nos torna menores, mas talvez nos deixe parados dentro dos nossos próprios anseios, é preciso sim ter esperanças renovadas,porém mais que isso, é preciso que ela seja maior que nosso medo, aí sim, o dia que a esperança vencer o medo seremos capazes de mudar muito mais do que apenas aquilo que carregamos em nossos devaneios,tudo isso é parte do vai e vem de nossa vida,podemos sim mudar e transformar utopias em algo real, palpável e vivido por todos.

segunda-feira, 2 de julho de 2012

O dia depois do fim

Chegou ao fim o período de caça as noivas,entra-se agora no entre tapas e beijos, anseios e devaneios, do brutal mundo da política partidária, as composições estão formadas e os grupos estão todos no Pit Stop esperando o momento da largada oficial, embora muitos já tenham queimado a faixa.
A corrida que antes era ideológica e cheia de sonhos tornou-se algo profissional, voltado ao quem pode mais. Há quem seja imbatível nos argumentos, há quem seja inalcançável no quesito metal sonante, há ainda aqueles que não se deixam esmorecer pelas derrotas que a vida lhe causa. Temos um quadro formado e dentro dele encontramos os mais diversos perfis, tem para todos os gostos e desgostos.
Em breve estaremos vivendo num verdadeiro circo e com todo respeito ao mestre dos picadeiros, seremos nós novamente os palhaços se não dermos o devido valor ao período eleitoral e não observarmos em detalhes aqueles que estão à frente desse processo na busca de um lugar ao sol, ou melhor, a sombra.
Escolher alguém para nos representar não é tarefa das mais fáceis, uma vez que em um clique, damos 4 anos de passe livre a alguém, então cabe a nós cuidar para que este processo não culmine em dissabores.
Nós, população, somos a peça chave de todo o processo, temos em nossas mãos a chance de ver o quadro se modificar, mas temos antes que acreditar nessa força, há quem não se valorize por ser apenas mais um, então sejamos mais dois,mais quatro, mais oito, façamos uma corrente de mudança, e no dia depois do fim veremos os resultados de um coletivo que busca e acredita na conquista de seus ideais pela força das mãos dadas.

domingo, 1 de julho de 2012

MATÉRIA DO ESTADÃO: 'Marcha dos Moleques' coloca Limeira no primeiro time


O colégio eleitoral de Limeira (SP), última colocada entre as cidades recém-promovidas ao time do segundo turno, vinha encolhendo - em maio de 2011, somava 194.230 pessoas, 1.350 a menos que um ano antes. Foi quando um grupo de jovens filiados a seis partidos diferentes decidiu sair em busca dos cerca de 6 mil eleitores que faltavam para vencer a barreira dos dois turnos.
O grupo desenvolveu um projeto de palestras e foi a 50 escolas do município, onde explicava a origem grega do termo política, perguntava sobre os problemas urbanos enfrentados no dia a dia e separava os alunos em turmas para debater projetos de lei e simular o funcionamento de uma Câmara Municipal. Ao final, com um notebook em mãos, eles sugeriam aos maiores de 16 anos que entrassem no site da Justiça Eleitoral e fizessem o cadastro para tirar seu título de eleitor. Em maio passado, o esforço mostrou resultado: Limeira alcançou 201.405 eleitores.
Fernanda Moreira, de 24 anos, presidente do PDT Jovem municipal e uma das líderes do movimento, comemorou. Para ela, o segundo turno eleva a qualidade da discussão política. "É mais fácil debater as propostas entre os dois finalistas. No primeiro turno, os candidatos ficam se atacando e dizendo quem são, e não o que pensam para a cidade", diz.
A corrida por eleitores se beneficiou da cassação, em fevereiro, do ex-prefeito Silvio Félix (PDT), envolvido em denúncias que levaram à prisão de sua mulher e de seus dois filhos. Uma investigação do Ministério Público Estadual revelou que sua família acumulava pelo menos 50 imóveis comprados com recursos de um suposto esquema de corrupção. O escândalo despertou o senso político de muitos estudantes e deflagrou protestos, que ficaram conhecidos como a "Marcha dos Moleques". Das passeatas para o desejo de tirar o título de eleitor, foi um pulo.
"O grande segredo foi não partidarizar, mas sim politizar", diz Pietro Parronchi, presidente da juventude municipal do PR. Ele relata que o arco suprapartidário que uniu PDT, PR, PSB, PT, PSD e PSOL virou referência na 2ª Conferência Nacional de Juventude, em 2011. "Nosso problema é comum: o pouco interesse dos jovens pela política. Nada mais natural nos unirmos para enfrentar isso", disse. / B.L.
Leia a matéria em: http://www.estadao.com.br/noticias/impresso,marcha-dos-moleques-coloca--limeira-no-primeiro-time--,894051,0.htm

terça-feira, 19 de junho de 2012

Um ano do Onda Jovem


Hoje estamos em festa, portanto, o texto abaixo, de forma isolada, pode não representar nada, porém, neste texto comemorativo de um ano, cada palavra em azul é um link de um texto aqui outrora publicado. Agradecemos aos amigos leitores por nos prestigiar quando comemoramos um ano e quase doze mil acessos.

No princípio queríamos dar apenas uma opinião e trocar ideias sobre políticas públicas para a Juventude. Começamos falando sobre a Nova política, o Novo político e sobre o que gostaríamos de ouvir em 2012.

A verdade nua e crua é que percebemos de cara que incomodamos não só com nosso texto, mas também com nossa atuação. Alguns da imprensa na sua falta de isenção, tentaram nos calar e como forma de desabafo, mesmo com a crise de mobilidade, fomos às ruas caminhando e cantando na  1ª Marcha dos Moleques. E apesar de parecer coisa de moleque, a marcha não foi brincadeira, discutimos na marcha a droga da festa, falamos sobre os meandros da política, direitos humanos, código florestal e “otoridades” ambientais.

Passada a Marcha, continuamos a luta contra o Leviatã cobramos o Governo Estadual sobre o repasse de verbas, falamos sobre a nova Lei de prisões, a reforma política, o Plano Brasil Maior, a distribuição de renda,  a ineficiência atual dos conselhos municipais, participamos ativamente das conferências municipal, estadual e nacional da Juventude. Apontamos as deficiências no serviço público, especialmente na saúde e na educação que temos como panaceia para os problemas da sociedade.  Abordamos a violência infantil, a homofobia, e sobre nossos sonhos. Das notícias do mundo falamos das Eleições na Rússia e da Crise na Líbia.

Concomitante à chamada Primavera Árabe, tivemos uma nova página na nossa história: O maior caso de corrupção em Limeira em que o prefeito não usou o Mantra da Ação Pública, nos levou do medo á esperança de dias melhores para a cidade. O limeirense deixou de lado a Política Futebolística e manifestou-se indo às ruas, gritando, cantando,  exigindo moralidade!

Durante a Comissão Processante a Mágica permaneceu e assimilamos o Golpe que sofremos. Num momento em que quase nos envergonhamos de ser honesto, tivemos uma lição de vida e pudemos refletir. Com paciência, mantivemos a esperança e a população venceu!

Quando vimos que a quantidade de eleitores entre 16 e 17 anos diminuiu, fizemos a travessia da ponte dos nossos ideais, e sabendo do papel da Juventude e do poder que ela tem em suas mãos, realizamos a campanha pelo voto aos 16 e VENCEMOS!

Agora, às vésperas das eleições, estamos atentos à Arte do me engana que eu gosto. Sendo na Graça ou trapaça, observamos àqueles que querem aparecer antes da largada e fazem o uso e abuso do poder econômico.

Enfim, este blog é só uma questão de opinião, pois sabemos que não somos heróis e vilões ou ainda anjos e demônios, apenas queremos que no futuro tudo tenha valido a pena e que na nossa memória não seja apenas lembrança...

sábado, 9 de junho de 2012

Anjos e demônios

O Ser político se diverte, bebe e fuma. Pode ser que seja mais caseiro e da geração saúde. Tem o porte atlético é alto e belo. Quiçá seja baixo, obeso e não tenha sido aquinhoado com a chamada beleza padrão. Tem um andar belo e elegante, ou quem sabe ande curvado e jogando os pés para os lados. Pode ter ainda uma cadeira de rodas como companheira inseparável ou qualquer outra limitação física.

Ouve o velho sertanejo ou o universitário. Gosta de samba, pagode, funk , música clássica ou rock n´ roll. Ele se alegra, se exalta, fala manso ou ergue a voz.  Gosta de contar piadas, de jogar baralho, bater uma bolinha, frequentar festas e reunir os amigos. O Ser político é casado, é solteiro, é mulher, é gay.  Ele é negro, é indígena, é da periferia, mora na zona rural ou em condomínio fechado.

A religião é o seu escudo, seja sinceramente ou em atitudes farisaicas para apenas ganhar votos ou ter status, nunca sabemos. Pode ser ainda agnóstico ou ateu convicto.

Este Indivíduo é um jovem maduro ou sonhador. Pode ser um idoso com muito ou nada a dizer.   É um líder por persuasão ou coerção.  Será que é um grande orador, carismático e encanta platéias?  Talvez ele seja ele um sujeito insosso, simples e humilde, e que mal sabe ler ou escrever.

Defende com unhas e dentes a massa trabalhadora ou o comércio e as indústrias. É operário, médico, funcionário público, advogado, desempregado, estudante ou empresário.

O Ser político acerta, erra, se equivoca.  Ele já esteve no poder ou está tentando chegar lá para trabalhar por seus ideais. Está ao lado de pessoas valorosas e de pessoas inescrupulosas.  Já apoiou ou apoiará pessoas que lhe são caras e também as que não tem ou teve afinidades.

Este postulante ao cargo eletivo, com certeza está em um partido que tem (ou teve) pessoa(s) envolvida(s) em corrupção ou outras atitudes não republicanas.  Desejaria esquecer e que esquecessem coisas que disse no passado.  Ele sonha, ele se frustra.

Não estou defendendo, de forma alguma, figuras nefandas e duvidosas do nosso meio político e que devem ser extirpadas. É apenas uma reflexão sobre o Ser político, que pode ter qualquer uma dessas características citadas, afinal, como diria Raul Seixas, ele é humano, ridículo e limitado, assim como nós. Não existem super-heróis, todavia, aquele que trata (ou vier a tratar) a rés pública com seriedade, ética e dedicação, tende a se sobressair sobre os outros. E que bom que seja assim...

quinta-feira, 7 de junho de 2012

Apenas lembrança...

Ai que saudades que tenho dos tempos de outrora, onde havia sim pessoas ingratas, sem caráter e a corrupção também fazia parte do poder público.Mas parecia ser um mundo mais humano,sem atropelos,um mundo com uma certa magia,não sei explicar, era apenas diferente.
Desde que o mundo é mundo há a dicotomia do bem e do mau, contudo as disputas se tornaram profissionais e as armadilhas perigosas demais para os que se aventuram nas guerrilhas pelo poder.
Perdeu-se com o tempo os ideais que faziam das disputas um palco pela humanização das sociedades, deu-se espaço as mídias e tecnologias cada vê mais avançadas e em detrimento do fator humano ganhou espaço a fator dinheiro, quem pode mais leva, quem paga mais ganha.
Triste ver que a sociedade está conectada ao mundo e alienada à sua própria vida,vemos crescer manifestos contra a corrupção, mas não se vêem pessoas nas ruas gritando pelas mudanças.
Sinto falta daquilo que não vivi, em tempos duros de nossa história, uma multidão se uniu e foi em busca de dias menos nebulosos, conheci a Ditadura pela história, a derrocada do Collor pela TV, essa pude ver, vejo mensaleiros protegidos por grandes mídias e poderosos chefões passando por cima de leis pelo simples fato de estarem no “poder”.
Os dias passam e sinto que não seremos mais, nunca mais, aquela sociedade voltada as causas humanas,espero estar enganada quanto ao “nunca mais”, foi apenas um momento de descontentamento com tudo o que tenho visto, porém há dias quem perdemos àquela força que carrega nosso melhores sonhos.
Lá atrás onde não pude estar, certamente também houve pessoas que sentiram tristeza ao ver o caos a que estavam sujeitas, mas não se contentaram e buscaram dias melhores, é isso que farei, dia a dia estarei disposta a lutar pelas mudanças, tenho que ter fé e buscar meus ideais, ir além de manifestos midiáticos e tecnologias avançadas.
A mágica da mudança está em cada um de nós, um a um, formando uma rede de pessoas que lutam por melhorias chegaremos aos dias tão sonhados, é utopia?? Não, é a nossa realidade e está logo ali, basta que sejamos capazes de alcança-la.

sexta-feira, 1 de junho de 2012

Uso e abuso do poder econômico


“Quem é fiel no pouco também é fiel no muito; e quem é infiel no pouco também é infiel no muito.” Lucas 16,10

Em meados dos anos 60, o magnata Sebastião Paes de Almeida elegeu-se Deputado Federal por Minas gerais com pouco mais de 80 mil votos. Foi o mais votado sem nunca ter residido em Minas Gerais e ainda pretendia concorrer ao cargo de governador. Como o fato era inicialmente inexplicável, constatou-se que no período pré-eleitoral Paes de Almeida, usando de sua fortuna, fez benefícios voluntários em diversos lugares. Fez pavimentação, ajudou creches, entidades culturais, hospitais sem querer nada e troca.
Após essa constatação, o Tribunal Superior Eleitoral declarou o deputado inelegível e indeferiu sua candidatura ao cargo de Governador. O TSE entendeu que Paes de Almeida cometeu o abuso do poder econômico.
O uso do poder econômico pode ser exercido seja pela pura e simples contribuição financeira para partidos e candidatos, ou pela manipulação da opinião e da vontade dos eleitores, fazendo uso da propaganda política subliminar com aparência de propaganda comercial. O candidato tenta conquistar o coração e a mente do eleitor.
Quando se faz o uso do poder econômico através dos partidos e com observação à lei, não é imoral nem ilegal.  O que se condena é o abuso buscando vantagens eleitorais imediatas, intervindo na eleição e definindo os resultados de acordo com determinados interesses.
Como vimos, quem faz uso deste artifício, ofende o princípio da igualdade de oportunidades além de ferir a lei.  E quem não respeita uma simples lei eleitoral, respeitará outras leis ou os eleitores?

Fonte: Artigo de Luiz Melíbio Uiraçaba Machado no site do Tribunal Regional Eleitoral-SC

quinta-feira, 31 de maio de 2012




Vilões e Herois, Vilões e Herois

Vivemos em uma sociedade que é o espelho da união dos indivíduos, onde representa cada ser, em sua peculiaridade, na somatória dos nossos erros e acertos, e que ergue para nossa alegria ou tristeza o gigante, monstruoso Ser com suas qualidades e defeitos.

A politica nada mais é do que a representação instiuida de poder para deliberar por todos, na representação, e ordenar a convivência. Mas muito provavelmente por nossa formação religiosa tendemos a caminhar para uma cultura do edonismos mesclado com a utopia da Terra prometida liderada pelo escolhido, o heroi que não chegou, o escolhido que esta por vir.

A dicotomia do bem e o mal é uma das maiores ciladas que podemos cair, pois a República somente será plena o dia em que soubermos que todos são substituíveis, todos possuem qualidades e defeitos, que os que nos representam são homens como nós, e portanto precisamos expulgar imediatamente os que tentam construir a imagem do falso puritanismo.

Não existe o bastião da ética e moralidade, devemos procurar o perfil da ponderação, aquele que entende que a politica é a arte do dissenso, que a discussão é o cerne do processo, a direita e a esquerda merecem o respeito de sua existência, é digno ser um lado, é merecedor confrontar as ideias, e muito demérito o ataque e desconstrução baseado na pessoalidade que se constrói em nossa sociedade.

Não existe o bem e o mal que está em voga, existem lados, com suas qualidades e defeitos, pois do contrário...preparem-se para novas decepções.

quarta-feira, 30 de maio de 2012

Querem nos calar...Querem nos cegar!!

“Como vai proibir quando o galo insistir em cantar(...)”
Ainda ontem eu me achava num Estado de direito livre, em que cidadãos poderiam se expressar, dar voz as suas opiniões, sem censura, apenas pelo fato de quererem se expor. Pois bem, me enganei, é natural sempre me engano com algumas coisas, faz parte do ser humano e por isso que estamos em constate crescimento e aprendizado a cada dia.
Pude perceber que os controladores, ou melhor, aqueles que se acham no direito de controlar as opiniões alheias ainda existem e muitas vezes dormem ao nosso lado, sim, é apenas uma forma de expressão, mas não está muito distante disso, são pessoas que quando menos esperamos vem apertam nossas mãos como bons e velhos amigos, e ao virar-se te apunhalam pelas costas, ato esse digno de seres rasteiros e sem caráter.
O Brasil, pais este que amo e quero ver cada dia melhor passou por um período de venda nos olhos, há algum tempo para quem ainda se recorda pessoas iam às ruas gritar por direitos cerceados pela ditadura, o regime militar, período negro da nossa história findou-se em 1985, porém alguns ainda vivem nesse contexto histórico tão triste à nossa pátria.
É triste, porém real, os personagens mudam, mas a história permanece a mesma,grupos detentores de mídias ainda se vêem como donos da voz e dos olhos da população,são mídias nacionais, regionais e principalmente locais, afinal o que está perto causa mais medo, e então me pergunto, medo de que?
Simples, o poder domina o homem e este ao se ver ameaçado age de forma a tentar destruir aqueles que podem de certa maneira tomar seu espaço,o combate às imoralidades dá lugar ao ego sem limites. Calar a voz do outro em virtude de suas próprias ironias é uma conduta digna de pena,seres assim não vão a lugar algum, estagnam-se em meio aos seus próprios medos e ao tentar calar a voz de um povo com sede de mudança, esquecem-se que há centenas de milhares de pessoas que não se deixam mais contaminar pelas atrocidades de outrora,a ditadura acabou, avisem alguns por favor!!

domingo, 27 de maio de 2012

Antes da largada

Estamos num período eu diria crucial para muitos que se aventurarão no pleito eleitoral desse ano, candidatos, aliás, pré-candidatos disputam quase a tapas os olhares dos eleitores e para chamar a atenção não medem esforços, chega- se aí a violação de uma das leis eleitorais em que se proibi as campanhas fora do período permitido, a norma que se encontra no artigo 36 da lei nº 9.504/97 tem como objetivo garantir que a acirrada disputa tenha a dada largada em igual momento para todos.
No entanto não é o que se vê pelas ruas, redes sociais e afins, pré-candidatos ansiosos por colocar seus nomes à frente dessa disputa acabam por infringir essa lei. E na pensem que são meros leigos, afinal nesta selva de pedras a ingenuidade passa a léguas de distancia, são sim pessoas que ao se verem numa disputa em que se vale quase tudo e a impunidade rola solta, não se importam com as regras do jogo.
Cabe ressaltar que começa na campanha eleitoral a clareza dos atos de seu candidato, que aqui eu diria apenas Pré,tais atitudes demonstram de antemão que não há a preocupação com regras determinadas e sendo assim quem garante que haverá respeito com a legislação a que serão submetidos caso venham a se eleger.
É um caso a se pensar, temos ainda quase quatro meses para escolher nossos excelentíssimos representantes e para nos representar queremos pessoas honestas, não é???

sexta-feira, 11 de maio de 2012










Prezado Senhor Pietro Parronchi, do Movimento Levante Jovem de Limeira,



Ref.: Protocolo nº 109.585/11


Foi com toda a atenção que tomamos conhecimento do teor de seu Oficio s/nº,
de 20/09/11, endereçado ao Governador Geraldo Alckmin, por meio do qual o
senhor solicita “a efetivação do repasse de 0,05% do ICMS do Estado de São
Paulo diretamente à Faculdade de Ciências Aplicadas de Limeira – UNICAMP,
conforme compromisso firmado anteriormente”.

Encaminhamos o seu pedido para a Secretaria de Estado da Fazenda, que se
manifestou a respeito do assunto por intermédio da Coordenadoria da
Administração Tributária – CAT, conforme transcrevemos abaixo:

“Preliminarmente, cabe ressaltar que, nos termos do artigo 176, IV, da

Constituição do Estado de São Paulo, é vedada "a vinculação de receita

de impostos a órgão, fundo ou despesa, ressalvadas as permissões

previstas no artigo 167, IV, da Constituição Federal e a destinação de

recursos para a pesquisa científica e tecnológica, conforme dispõe o

artigo 218, §5°, da Constituição Federal". Disso se depreende que não

é possível a vinculação de 0,05% do produto da arrecadação de ICMS

diretamente à Faculdade de Ciências Aplicadas de Limeira.



O artigo 174 da Constituição Estadual determina que leis de iniciativa

do Poder Executivo estabelecerão as diretrizes orçamentárias e o

orçamento anual, compreendendo, entre outros, as metas e prioridades

da administração pública estadual, além do orçamento fiscal referente

aos Poderes do Estado, seus fundos, órgãos e entidades da

administração direta e indireta, inclusive fundações instituídas ou

mantidas pelo Poder Público.



O artigo 4° da Lei estadual nº 14.185, de 13/07/2010, que dispõe sobre

as diretrizes orçamentárias para o exercício de 2011, assim determina:



Artigo 4° - Os valores dos orçamentos das Universidades Estaduais

serão fixados na proposta orçamentária do Estado para 2011 devendo as

liberações mensais dos recursos do Tesouro respeitar, no mínimo, o

percentual global de 9,57%(nove inteiros e cinquenta e sete centésimos

por cento) da arrecadação do Imposto sobre Operações Relativas à

Circulação de Mercadorias e sobre Prestações de Serviços de Transporte

Interestadual e Intermunicipal e de Comunicação - ICMS - Quota-Parte

do Estado, no mês de referência.



Após realização de pesquisa no site da Assembléia Legislativa de São

Paulo, não foram encontradas, com exceção do dispositivo acima

transcrito, referências legais a repasses às Universidades Estaduais

com base em percentuais da arrecadação de ICMS, tampouco à Faculdade

de Ciências Aplicadas de Limeira, pertencente à Universidade Estadual

de Campinas.



Concluindo, a Diretoria de Arrecadação informa ainda que, considerando

que na correspondência objeto da presente demanda faz-se alusão a

"compromisso firmado anteriormente", cujo teor ou natureza não foi

especificado, que resta prejudicada qualquer manifestação daquela

Unidade, acerca do assunto.”



Colocamo-nos à sua disposição e aproveitamos a oportunidade para enviar-lhe
os nossos respeitosos cumprimentos.

Atenciosamente,
Rubens E. Cury
Subsecretário da Casa Civil


GRC/akk

sexta-feira, 4 de maio de 2012

SONHO QUE SE SONHA

Os últimos fatos ocorridos em nossa cidade me fizeram recordar alguns tantos outros já passados e que não se fariam importantes a mais ninguém senão a mim caso não fossem hoje compartilhados com inúmeras pessoas com mesmos ideais e busca por dias melhores, estamos fazendo um presente com base nos sonhos de outrora e nas perspectivas de um futuro melhor.
Há alguns dias me recordava das inúmeras vezes que desejei algo e sucumbi ao medo, das diversas vezes que permite que sonhos fossem menores que meus medos, havia uma vontade, um desejo infinito, mas caminhavam juntas a imaturidade pela qual todo ser humano passa, era a fase do medo, do será que eu devo??
O tempo foi passando e pude perceber que os meus sonhos só aumentavam e à medida que isso acontecia agora quem sucumbia era o medo, perante alguém que evoluía, junto a isso também crescia a vontade de ser alguém que faz a diferença aonde passa.
Quando falo em diferença, não me refiro a méritos pessoais, embora isso seja importante a qualquer ser humano, mas penso na forma que poderia agir para ser melhor, e sendo assim eu já seria diferente, senão aos olhos do mudo ao menos no meu circulo de convivência. Isso já seria suficiente pra quem outrora tinha medo de torna público até mesmo um sonho, um desejo.
Jovens velhos, crianças ousadas, adolescentes sem juízo, jovens apenas jovens, adultos inconseqüentes, enfim somos todos diferentes, há em cada um de nós um pouco das inconseqüências de um adolescente, das ousadias de crianças destemidas, dos medos da juventude, da serenidade dos idosos e da seriedade tão carrancuda de alguns adultos, somos assim e todos os dias mudamos, é a prova de que estamos vivos, se estagnássemos também se atrofiaria a vida, não há ser que nunca mude.
Pensando nesses sonhos, acordei com uma realidade mais do que concreta, percebi que não sou uma lunática, mas sim um ser humano que luta e busca seus objetivos, encontrei em meio aos sonhos uma forma de torná-los reais, perdi muitos dos meus medos, embora alguns ainda me persigam, estou em constante mudança e aprendizado e assim estaremos todos nós no decorrer da vida, somos feitos para a vida estamos em um mundo cão, ou seria um mundo humano?? Cães são tão dóceis perante alguns fatos da vida, é preciso pensar!!
VIVIAN SMANIOTO

terça-feira, 6 de março de 2012

Eleições na Rússia


 

O atual primeiro-ministro da Federação Rússia, Vladimir Putin, saiu vitorioso nas eleições presidenciais. Ele obteve 64% dos votos e contou com o apoio do atual presidente, Dmitri Medvedev, que abriu mão de sua reeleição para Putin sair candidato.

Mesmo com um “novo” presidente, a política externa do governo russo não modificará seu eixo de atuação no jogo internacional. Ele continuará apoiando o governo Sírio e buscando aumentar sua inserção no Cáucaso, enfrentando grupos separatistas. Na economia, a Rússia está estagnada e dependente de energia. Mudar essa situação será o grande desafio interno do novo governo. Tal cenário é diferente do início do século, quando Putin conseguiu acelerar a economia do país, levando a Rússia a ser respeitada no mercado mundial. 

A trajetória de Putin começa nos anos de 1970, quando ele foi um agente secreto da KGB. No final dos anos 1990, o governo russo vivia um caos, enfrentava os dissidentes chechenos e não conseguia equilibrar as contas públicas. Nesse cenário, Vladimir Putin ganhou as eleições para presidente em 2000 e é reeleito em 2008. Nos dois mandatos promoveu uma abertura política e retirou a econômica russa do isolamento. Na contramão dessas ações, ele promoveu reformas políticas que inviabilizavam novos partidos e atacavam a liberdade civil e da imprensa. Ele também aprovou uma lei que impedia eleições diretas para prefeitos, semelhante ao que ocorreu, em 1966, no Regime Militar brasileiro, quando foram criados os senadores biônicos. Outra medida, agora como primeiro-ministro, foi aumentar de 4 para 6 anos o mandato de presidente. 

Com relação ao processo eleitoral russo, devemos destacar que ele é propício para fraudes. Não há um sistema informatizado e nem uma ligação burocrática entre as seções eleitorais, ou seja, uma pessoa pode votar várias vezes, pois a comissão eleitoral não tem controle das pessoas que votam e nem há uma averiguação da existência de assinaturas duplas. Novamente há um exemplo semelhante na história política do Brasil, nas chamadas “eleições do cacete”, referente à manipulação dos resultados eleitorais e o também conhecido voto de cabresto, da Primeira República. 
O fato da Organização para a Segurança e Cooperação na Europa (OSCE) indicar fraude nas eleições em benefício do partido de Putin, Rússia Unida, aumentou o coro dos candidatos derrotados. Protestos e paralisações já foram prometidos pelo líder do Partido Comunista, Gennady Zyuganov, que ficou em segundo lugar. É provável que o Partido Comunista tenha respaldo dos jovens que no ano passado protestaram contra as eleições ao parlamento. O movimento ficou conhecido como primavera russa. 

O resultado eleitoral deste ano demonstra como o governo russo ainda não conseguiu emplacar uma democratização interna. Putin está no governo a mais de 12 anos e isto demonstra um fato importante: que não há uma rotatividade eleitoral, mas sim uma troca no poder de atores do mesmo grupo, às vezes, nem isso. Também é salutar apontar que há um movimento de jovens buscando construir uma nova Rússia, mesmo que o conservadorismo de uma parte da sociedade ainda seja significativo. 

Israel Gonçalves
Cientista Político e professor de História.
Blog: http://realpoliticabrasileira.blogspot.com/
Siga-me no twitter: @isra_na_polis

segunda-feira, 20 de fevereiro de 2012

Lição de Vida e Reflexão do momento que vivemos

“Fracassei em tudo o que fiz. Quis uma escola para os índios, e fracassei. Quis um país mais justo, e fracassei. Quis fundar uma universidade de qualidade e fracassei. Mas meus fracassos são minhas vitórias. Não gostaria de estar no lugar dos vencedores.”
 
Darcy Ribeiro (1922-1997)
Fonte: Blog De Olho na Capital (aqui)

E você, o que acha dessa frase?

No momento que estamos vivendo em Limeira, essa frase é reconfortante, mas ainda há a oportunidade de ganhar, depende de nós.

Essa frase não foi dita por alguém que nada fez e esperou acontecer, mas de alguém que lutou a vida toda para ver um novo Brasil mais justo, mais igualitário, mais plural e melhor para se viver.

Então, essa frase tem que ser de fortalecimento e não de comodismo.

Vamos lutar e vamos ver uma Limeira melhor, com menos corrupção e bem melhor para se viver. A melhoria não pode ser de fachada, fazendo de conta como foi o mantra da Administração do Félix em Limeira!

Unamo-nos e lotemos a Câmara de Limeira na próxima quinta-feira (23/02) gritando por Justiça e pela cassação de Silvio Félix.
 

sábado, 18 de fevereiro de 2012

O golpe que sofremos


Limeira sofreu um grande golpe, uma traição imensa! Não estou me referindo ao golpe que a família Félix teria dado na população sendo investigada, junto com mais asseclas, pelos crimes de formação de quadrilha, lavagem de dinheiro, sonegação fiscal, falsidade ideológica e furto qualificado. Falo do golpe que a população tomou dos indivíduos que estão vereadores: Almir Pedro dos Santos – (ex) PSDB, Antônio Braz do Nascimento, de alcunha Piuí, e Nilce Segalla.

Esses três têm um histórico de serem favoráveis ao prefeito afastado Sílvio da Silva. É só lembrarmos que mesmo durante a Comissão Processante, eles tentaram blindar ao alcaide afastado rejeitando os documentos sigilosos mesmo com parecer favorável do Poder Judiciário. Com novo parecer do Dr. Barrichello, pressão da imprensa e cobrança da população, os três servis de Félix foram obrigados a engolir os documentos.

A esperança então permaneceu, o relator Ronei Costa Martins e os outros membros da CP, composta ainda pelo presidente Miguel Lombardi, poderiam ter acesso aos tão importantes documentos.

No dia 24 de Janeiro, nenhum dos intimados compareceu para dar esclarecimentos. No dia seguinte, o prefeito afastado compareceu ás oitivas e falou muito e disse pouco.

Disse que não teve acesso ao processo, ao mesmo tempo argumentava que determinados fatos não estavam no processo. Ora, não é preciso ser muito inteligente para comprovar que se ele sabia o que constava ou não no processo, é porque ele teve acesso. Vendo o acusado se enrolar o que fez Nilce? Ao invés de indagá-lo, ela o protegeu! Blindou-o dizendo que as perguntas do relator não eram pertinentes, agindo como advogada de defesa! Vale lembrar, que Silvio pediu para que não houvesse imprensa e população presente no plenário, o que foi negado pelo presidente da CP.

Almir e Piuí fizeram perguntas pífias, e quando a sessão “fechada” iniciou-se, recusaram-se a perguntar, ou seja, não quiseram investigar assim como fizeram com os documentos sigilosos! Piuí sequer viu os documentos uma única vez!

Nilce, a biônica, afirmou que leu 7 mil páginas em apenas uma manhã! Isso é uma vergonha! É cuspir na cara da população! Ela leu um relatório, que mais parecia uma defesa do acusado, e votou contrário ao relatório irrefutável do Ronei. Os caras de pau Almir e Piuí votaram com ela! Nada contra eles votarem a favor do acusado, mas poderiam ao menos ter analisado as provas e o relatório do Ronei!

A delegada disse que a pessoa do prefeito não era investigada, por isso deu o voto em separado. O relatório da Nilce, não fala em nenhum momento sobre a acusação de quebra de decoro, da qual o prefeito afastado está sendo acusado politicamente na Câmara!

E com os novos fatos, os governistas têm moral e isenção para julgar o caso após se reunirem secretamente com o acusado e seu advogado?

E agora que a Procuradoria Geral de Justiça está investigando a pessoa do prefeito! Qual será a desculpa? Qual será o subterfúgio que os pró-Félix usarão para não cassá-lo?

Senhores, estaremos atentos às suas atitudes! Por favor, não firam Limeira com um novo golpe!

André Vinco

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quarta-feira, 15 de fevereiro de 2012

E o que a gente espera?


E o que a gente espera?

O que esperamos de nosso futuro? Eis uma questão simples, mas de difíceis respostas, nosso sonhos, anseios, ideologias se modificam a cada dia, vamos nos moldando à medida que sofremos com os impasses da vida. É fato e não se pode negar que nossas opiniões são moldadas através dos dias, contudo não podemos nos deixar endurecer pelas mazelas de nossa sociedade.
Nossa cidade passa por um período de duras decisões, denúncias chegam a todo instante sobre uma administração nebulosa, cheia de falhas e indícios de corrupção.
Nesse momento voltamos nossos olhos ao legislativo na esperança de que nossos vereadores cumpram seu papel de fiscalização do executivo, visto que são poderes paralelos totalmente distintos, mas o que vemos é uma extensão da prefeitura dentro da Câmara Municipal.
Isso mesmo, uma extensão, a casa de leis que deveria agir de modo a controlar os atos do executivo para que esse não passe por cima dos interesses públicos faz o inverso, ignora o povo, e numa tentativa anti-republicana busca artifícios inexistentes para desmerecer o trabalho de alguns que ainda se preocupam com a população.
É triste ver que num dos momentos mais marcantes de nossa história política ainda há forças que são vencidas pela ironia de representantes que estão a serviço da desonra, da manipulação e da falta de caráter.
Um representante público deve antes e acima de qualquer coisa ter ciência que sua vida está a serviço daqueles que pagam por seus grandiosos salários, por suas regalias, das quais sou totalmente contra, tendo em vista que representar a população não o torna maioral, sendo assim não precisa de regalias que o diferenciem dos demais.
Política não é profissão, é doação do seu tempo ao outro e à medida que nos sentimos presos por um cargo que não nos pertence, perdemos também nossas esperanças de mudança.
O que move os sonhos são as expectativas de dias melhores, mas o que será de nossos anseios se nos deixarmos endurecer pelas ideologias desumanas onde a força do capital manipulado e extorquido do povo é maior de que as necessidades daqueles que pagam para alguns se sentirem acima do bem e do mal.


VIVIAN SMANIOTO

sexta-feira, 13 de janeiro de 2012

Graça ou Trapaça




Questões que envolvem os meios políticos muitas vezes caem no descrédito pela relação quase umbilical com tramóias e ilegalidades, pessoas que fazem do ser político, quase que um ser fora do contexto humano. É fácil ouvirmos por aí, fulano de tal é político, certeza não presta.
Triste ver essa situação, convivemos numa sociedade em que não saberíamos definir essa arte, pois ser político, mais que uma vocação é uma arte, algumas vezes da graça, outras da trapaça.
A graça que se envolve nos campos políticos se dá a medida que uma pessoa se sente não mais parte de si, mas um pedaço da sociedade inserida na luta pelos demais, um ser que faz da sua vida um motivo a mais pela sobrevivência e melhores condições do outro.
Diferente da trapaça, que também em forma de arte se faz presente no cotidiano de cada um de nós. E porque trata-la como arte? Simples, é preciso ser muito artista para convencer e se fazer presente até por gerações num meio tão desacreditado.
Graça ou trapaça seja qual for a definição, ela está em cada ser, mais que isso, em cada atitude. Rever conceitos, se ater aos atos de cada um, ver além de belas palavras é fundamental na escolha de representantes, como a palavra mesmo sugere, está ali para representar, o que pressupõe o outro,pois a favor de nós mesmos é tudo mais fácil.


Vivian Smanioto