domingo, 31 de julho de 2011

RAPIDINHAS


CUT-SP...

realizou uma reunião na terça-feira (26/07) em São Paulo, através do Departamento de Juventude da CUT. Em pauta, discussões acerca das atividades do Dia Mundial da Juventude, a ser comemorado em 12 de agosto, onde Juventudes de todo o país farão uma manifestação pelas ruas de São Paulo. A Onda Jovem esteve presente na reunião.


Concurso Público...

para vagas na Prefeitura Municipal de Limeira, teve as inscrições encerradas na sexta (29/07). Mais uma vitória para a Democracia em Limeira. Oxalá bastantes médicos tenham sido inscritos e assumam o cargo.


Câmara Municipal de Limeira...

volta às atividades nesta segunda-feira (01/08) depois de 20 dias de recesso e uma sessão extraordinária (13/08) improfícua. Mais uma vez, a Onda Jovem tem presença confirmada. Confira a Ordem do Dia.


Onda Jovem...

presente no jornal “Notícias do Povo” do mês de julho. Agradecemos publicamente o espaço dado à Juventude limeirense. Veja a galera na foto.


Secretaria de Saúde...

de Limeira, através do Centro de Controle de Zoonoses, está realizando a vacinação antirrábica. É importante que levemos nossos animais domésticos para vacinar. Atente-se aos horários e locais de vacinação.


AME...

em Limeira teve seus serviços diminuídos por corte de verbas do governo estadual. Há um jogo de empurra-empurra, onde ninguém assume a culpa e principalmente não resolve o problema. Está muito obscura a situação. Juventude limeirense ligada ao governo estadual, tem cobrado publicamente o governador na busca de explicações. Aguardemos.


Para refletir...

“O que vale na vida não é o ponto de partida e sim a caminhada. Caminhando e semeando, no fim terás o que colher”. (Cora Coralina)

sexta-feira, 29 de julho de 2011

Juventude




O que seria do mundo se não fosse a efervescência dos jovens. São eles, com razão ou sem ela, que alimentam e retroalimentam a esperança de um mundo mais justo.
No Brasil, uma parte dos jovens já se mobiliza faz muito tempo, claro, não é uma mobilização do mesmo ritmo do que da juventude árabe.  Os jovens brasileiros, em especial, os negros ou agora afro-descendentes, em seus diversos movimentos e grupos de pressão estão conquistando algumas reivindicações, após décadas ou até séculos de reclamações e exclamações através da mídia e dos fóruns políticos do país. As chamadas políticas afirmativas de cotas é um exemplo destas conquistas.

Os jovens homossexuais, não apenas eles, mas com outros grupos, como os de direitos humanos, conseguiram este ano o reconhecimento de sua união civil, fato oriundo de manifestações e da sua organização, tendo em vista a famosa parada gay. Como exposto pelos meios de comunicação de massa, a população brasileira ainda é, em parte, contrária ao direito de igualdade entre heterossexuais e homossexuais.  O preconceito ainda é um ranço que não se descola do individuo, mesmo que ele tenha conseguido mudar de classe social.

Lembro que os longos regimes militares, com destaque para o Egito, - mas não apenas ele - e o aumento dos preços dos alimentos – principalmente após a crise de 2008 -  são os motivadores desses movimentos, que grosso modo, vai da Tunísia até o Irã. São esse dois fatores que mobilizam os jovens árabes.
No plano doméstico, o movimento dos jovens árabes está mais ligado a falta de recursos econômicos (falta de comida) e perspectiva política (de que eles continuaram fora do debate político) do que uma reivindicação de um grupo específico desta sociedade, ou seja, as revoltas árabes são mais estruturais do que as nossas, isso não significa que são mais profundas socialmente, pois mudar a mentalidade de um indivíduo pode ser mais complexo do que mudar um regime político de um país.

Na Europa, pelos menos na Grécia, os movimentos estão mais ligados a ineficiência do governo grego que fraudou e roubou o país do que uma busca por mais direito ou mudanças do regime. Na Espanha, o núcleo do movimento é diferente. Os “indignados”, como ficaram conhecidos, querem mais transparência política e, talvez, uma democracia direta. Todavia, como jovens, há muitas ideias e uma organização frágil, porém, só o movimento em si, já provoca um incomodo na estrutura política espanhola que está “deitada eternamente em berço esplêndido”. Os políticos europeus não vêem na rua, no caso, na praça, o que é fazer política de fato.
  
 
 
 
Israel Gonçalves
Cientista Político

terça-feira, 26 de julho de 2011

Pinga-fogo

Bate papo no Twiter*

Pietro: A enfermidade no mundo político está geral, não só aqui em Limeira

André: Está doente de postura e idéias!

Vivian: ..e o remédio qual é???

André: Renovação! Tirar as laranjas podres para que não contaminem as outras.

Pietro: 1 vez troquei uma ideia com o Claudio*,sobre um projeto para publicidade máxima do legislativo. A principio soa como intervenção na imprensa, mas acho q essa exposição produzirá algo.

*Cláudio Bontorin, jornalista da Gazeta de Limeira

Vivian: a exposição é necessária para se fazer conhecer novas ideias,o novo ao 1º olhar pode assustar

Pietro: acho a imprensa oficial, DOM e outros, mídias de baixíssima penetração e o espaço para os atos públicos são pouco rentáveis e vendáveis para publicidade. salvo qdo há escândalos,ou seja, cria um ciclo vicioso que destrói qualquer alteração política

André: Coisa que a recém criada Sec de comunicação deveria fazer. Mas o q ela faz? Blinda ainda mais!

Pietro: mas esse é o ponto, no principio da imparcialidade, deveria ter um padrão de publicidade amplo

Vivian: essas afirmações podem ser diferentes no futuro ,basta que se comece uma mobilização capaz de modificar o pensamento do povo...q ainda aceita calado oq lhe é imposto e qdo há interessados em fazer a diferença, fazem questão de se portar contra com medo de perder espaço para as novas idéias que estão chegando pelas novas forças

Pietro: isso mesmo Vi!! Esse é o caminho, 1º mudar o quadro atual, 2º não contaminar o novo quadro

André: Foi o que eu disse: Renovação e tirar as laranjas podres, enfim rever o conceito de se fazer política. Por isso é necessária a renovação de conceitos e divulgação ampla

Vivian: Atacar de forma construtiva oq está aí...não para denegrir..mas para mostrar oq e como pode ser diferente.

*Bate papo realizado no dia 03/07/2011. Deixamos como foi escrito no dia, só organizando a concatenação das ideias


segunda-feira, 25 de julho de 2011

A Educação como Panaceia


Educação como panaceia

Em qualquer texto ou artigo, sempre divulga-se a educação como uma panaceia, ou seja, a solução para todos os problemas! Parece que para tudo dá para afirmar: “Isso, a educação resolve!”. Será que é verdade isso?

Claro que é...

SIM! A educação é o ponto de inversão da curva de vários problemas. Com povo mais educado, a economia cresce, o meio ambiente pode ser mais preservado, a política torna-se mais participativa e a corrupção cai.

Mas educação não é apenas tempo de estudo!

Mas quando falamos de Educação, não podemos confundir nível de educação com tempo de estudo. Considerar o tempo de estudo é um indicador de gestão, mas não pode ser o único, pois a Educação é mais que apenas estar sentado oficialmente num banco escolar.

O novo paradigma do Brasil

O Brasil avançou na quantidade, com quase que a totalidade das crianças matriculadas no Ensino Fundamental. O primeiro percurso foi alcançado, sendo agora necessário buscar alcançar o novo paradigma que é Educação de Qualidade.

Educação oficial, não-oficial e social

O processo de Educação deve ser a busca permanente pelo saber. O saber deve ser uma sede insaciável, onde cada um tenta sempre conhecer mais, não apenas na área profissional, mas do máximo de assuntos possíveis. Afinal, nós não somos músicas de uma nota só! Somos famílias, profissionais, seres espirituais, sociais e políticos. Não basta apenas buscar o estudo nos estabelecimentos oficiais, mas em todo lugar. Livros não são mais tão caros e inacessíveis; a Internet é um depositório quase que infinito de informações; e a televisão se for de interesse, possui programas de alto grau de informação e formação.

Sociedade do Conhecimento

Nossa época é conhecida como a Sociedade do Conhecimento, pois a informação está cada vez mais acessível e disponível, bastando haver interesse do indivíduo por buscá-la. E na vida profissional, somos cada vez mais reconhecidos e recompensados, não pelo esforço dos músculos, mas pela capacidade criativa e do raciocínio. Cada vez mais e mais, a altura do tom da voz e da ameaça do braço perde espaço.

Investimento Público em Educação

Mas se a Educação é a solução, por que ela não é a prioridade entre as prioridades dos Governos? No discurso é, porém na verdade, parece que não, afinal vemos tantas suspeitas de corrupção nessa área, como apostilas, compra de imóveis para creches e a merenda escolar. Por lei, a Educação deve receber mais recursos financeiros e quanto mais recursos, mais fácil agir para desviar parte desse recurso.

A Educação tem que ser prioridade de todos

Se a população não assumir a responsabilidade pela fiscalização do que deve ser investido na Educação não adiantará reclamar. Mas é fato que os espaços não são fáceis, pois há interesses de vários lados em jogo. Espaços como o Portal da Transparência não é fácil de acompanhar, pois exige grande capacidade para utilizar. Há os Conselhos como o de Educação e o Merenda Escolar também têm suas dificuldades de acompanhamento.

2012 está aí

Pôr Educação no discurso, com certeza todo candidato fará, afinal todos têm que oferecer ações para Educação, Saúde e Segurança, mas o que podemos lutar para que de fato a Educação alcance o posto de destaque necessário na prática? A Educação não deve ser pensada apenas em quantidade de salas de aulas e vagas, mas também têm que ser um processo permanente e de investimento permanente, seja no ensino básico e fundamental, seja em investimentos complementares e suplementares às outras esferas de governos.

Com a palavra, nossos futuros candidatos à Política?

sexta-feira, 22 de julho de 2011

Crise de Mobilidade


Vivemos uma crise de mobilidade com o aumento dos congestionamentos, das mortes no transito, da poluição atmosférica e do tempo em que gastamos para nosso deslocamento, nos carros ou nos ônibus.  É necessário melhorar significativamente o sistema de transporte público, que não recebe hoje a devida atenção do poder público como serviço essencial como determina a Constituição Federal, os investimentos são ineficientes e os usuários pagam o preço do péssimo serviço que é prestado. Com a pressão exercida pelo crescimento vertiginoso da frota de automóveis, grande parte do investimento público é destinado a este modo de transporte privado. Entendo que isso é resultado de um modelo de mobilidade excludente focado 
no automóvel, que tem recebido incentivos fiscais do governo federal para sua produção e venda.

A mudança do atual cenário só acontecerá com a pressão da sociedade organizada sobre o poder público, o transporte público tem que ser o eixo estrutural da mobilidade urbana. A população de Limeira já está cansada de esperar pelo ônibus por mais de uma hora embaixo de sol e chuva, sem falar na falta de preparo dos motoristas que colocam em risco a vida dos que dependem do serviço, a tarifa é cara e o sistema está saturado. Pessoas em pé e espremidas, até quando teremos que agüentar?

Temos que defender a implementação de um sistema de transporte coletivo com energia limpa, padrão de conforto e qualidade que promova a justiça tributária e social, pela gratuidade das passagens dos  estudantes, pessoas com deficiência e idosos; e a licitação pública de todas as linhas. Há poucos e isolados casos de organização da sociedade e poder público no sentido de pensar conjuntamente esta política que afeta a todos.

Queremos investimentos nos sistemas estruturais da mobilidade, corredores exclusivos de ônibus integrados com calçadas acessíveis, ciclovias e automóveis. O transporte público de qualidade para todos viabiliza a qualidade de vida em nossa cidade, por meio da mobilidade sustentável, que democratiza o uso da via pública, garante o acesso à moradia e aos serviços urbanos, reduz os congestionamentos  e conseqüentemente a poluição, há diminuição dos gastos com saúde pública e faz cair o número de mortos e feridos no trânsito.

Reivindico com urgência a implantação de um novo modelo de mobilidade.

Pablo Biazotto 

quinta-feira, 21 de julho de 2011

A mágica que permanece

Nostalgias à parte, mas ainda ontem estava me lembrando das eleições de anos anteriores, quando eram feitos comícios calorosos pelos bairros da cidade.Não sei porque isso me veio a cabeça, mas talvez seja pelo período vivido.

Estamos a pouco mais de um ano de novas eleições, e a cidade em que vivemos não mudou tanto, fomos nós que mudamos, e a cada dia vejo que as mudanças se dão de forma tão eloqüente que perdemos a noção do tempo e do espaço que ocupamos.

Á s vezes sinto medo ser apenas mais um corpo em meio a tantos e só fazer diferença se estiver em uma lotação a qual não caiba nem ao menos um mosquito, pois do contrário seria apenas mais um ser humano que vaga pela vida.

Tudo isso me remete ao momento de agora, novamente estamos em um período pré-eleitoral e somos tratados como palhaços por aqueles que deveriam dar atenção máxima ao público eleitor responsável pela glória dos que chegam ao poder.

Não digo que somos tratados como palhaços pela maneira como os candidatos conduzem suas campanhas ou pelas demagogias baratas de seus discursos, pois creio que à medida que o povo conhece seus políticos, sabe também que sorrisos e abraços em meios as multidões não passam de mera hipocrisia daqueles que só se lembram que existe população quando dependem dela para seus próprios méritos.

Mas me refiro aos postulantes do poder que ao se darem conta que possuem nas mãos uma “varinha de condão” acabam por utilizar as magias desse objeto em benefícios próprios.Ao contrário das histórias em quadrinhos onde a magia era uma virtude dos que praticavam o bem, e quando as bruxas más detinham esse poder sempre acabavam derrotadas, pois nem ao menos em “estórias” permitiam que o mal fosse onipotente e vencedor.

Diante disso há muito que se pensar, a população tem uma força que desconhece, e há aqueles que desejam que a cada dia haja mais cidadãos alienados e sem vontade própria, que destinam sua arma mais poderosa nesse período, o voto, àqueles que tenham as frases mais bem feitas e o sorriso mais simpático.

É fácil tecer elogios e encher de promessas enquanto se espera algo em troca, devemos nos ater aos que já tem nas mãos sua varinha de condão e prestar bem atenção para onde estes dirigem suas pródigas magias.


Vivian Smanioto

segunda-feira, 18 de julho de 2011

A POLÍTICA FUTEBOLÍSTICA



Não se espantem com o título um pouco complicado. Venho-lhes falar sobre algo bastante próximo do nosso dia-a-dia. Aproveitando o resultado da seleção brasileira em sua última atuação na Copa América de ontem (17/07/10), e sabendo que hoje estaria estampado em vários meios de comunicação, pensei em unir tais temas.

Que o futebol se encontra presente no DNA dos brasileiros, todos sabem. A paixão pelo time em campo se torna intensa. O país pára, todos ficam vidrados na TV, e cobram desesperadamente caso ocorra uma derrota. O lazer é essencial para uma boa qualidade de vida, porém, devemos colocar em cheque a diversão e aquilo que realmente afeta nossa realidade. Se cada brasileiro cobrasse dos políticos o mesmo que cobra no futebol, o Brasil seria muito melhor. Mas isso ainda é um mito.

Assim como na política, no futebol vemos devaneios, vide Ricardo Teixeira, presidente da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), onde está sendo cassado por corrupção. Fora outros envolvidos. Política e futebol não são dois mundos distintos, ambos possuem conexão. O futebol com essa tamanha repercussão varia conforme as ações políticas. Um jogador sul-americano é comprado por bagatela seus direitos autorais, pelos “mercados futebolísticos” Europeus, se tornando grande máquina de gerar dinheiro. Da mesma forma, dirigentes eleitos democraticamente, usam da fama e prestígio que o esporte oferece, para se apropriarem do conceito de orgulho nacional e desviar problemas sociais do foco da população.

Não quero condenar o futebol em si, pois não podemos esquecer que já inspirou grandes movimentos na busca por ideais. Minha questão é questionar para qual finalidade ele é empregado hoje. Por que cargas d’água em período de Copa do Mundo todos são patriotas, e em questões de interesse da população, ficam cegos, surdos e mudos? Será mesmo que o lazer tenha algo de especial onde aquilo que afeta nosso bolso não tem? E será que ignorar seja o melhor caminho do que debater?

E o futebol hoje se encontra servindo a um tipo de colonialismo mercantil que ainda reina, com uma tendenciosa face de nacionalismo.

domingo, 17 de julho de 2011

Uma opinião!


Falar sobre ética jornalística não é uma tarefa fácil. Nós, jornalistas, temos mania de acharmos que tudo sabemos, porque somos formadores de opiniões e temos sempre nossas fontes.

Criamos uma barreira entre público e meio de comunicação praticamente inatingível, onde somos, sempre, responsáveis por aquilo que escrevemos.

Segundo o jornalista brasileiro Cláudio Abramo, “O papel do jornalista é o de qualquer cidadão patriota, isto é, defender o seu povo, defender certas posições, contar as coisas como elas ocorrem com o mínimo de preconceito pessoal ou ideológico, sem ter preconceito de não ter preconceitos. O jornalista deve ser aquele que conta a terceiros, de maneira inteligível, o que acabou de ver e ouvir.” (Abramo, 2002, p.110)

Em uma das minhas muitas aulas de ética jornalística, lembro das várias discussões em torno do assunto. Mais sabíamos de uma coisa: a ética devia sempre ser posta em prática.

Já dizia o jornalista Eugênio Bucci: “Jornais, revistas, emissoras de rádio e televisão dedicados ao jornalismo, assim como os sites informativos na internet, nada disso deve existir com a simples finalidade de gerar empregos, fortunas e erguer impérios de mídia; devem existir porque os cidadãos têm o direito à informação.” (Bucci, 2000, p.33)

Mas porque então existe ainda tanta falta de ética no jornalismo? Será que não está na hora de haver uma união entre imprensa e público a favor de nossos interesses?

É dever dos meios de comunicação, sejam eles quais forem, de informar seu público e do público querer estas informações! Ou iremos permanecer na mesmice, onde muito fala-se e pouco faz…


Mariele Parronchi

sábado, 16 de julho de 2011

Vale a pena investir???



Brasil,um país de todos!Será esta a melhor maneira de se definir o país em que vivemos?Afinal,o que nos leva a acreditar que aqui o TUDO é para todos?

Não podemos dizer que estamos numa democracia das mais invejadas,visto que vivemos num país em que ainda há muitas desigualdades, um lugar onde o rico é muito rico e o pobre é muito pobre, esta frase parece clichê ,mas esta pobreza nos causa certo envergonhamento circunstancial.

Com uma economia considerada estável, afinal saímos de um período de recessão com saldos positivos, embora não tenha sido o projetado,o país ainda sofre conseqüências dos altos índices de pobreza da nação.Esse ano o país tem uma estimativa de alcançar uma renda per capita em torno de R$19.000,segundo informações da página de economia do Portal Ig,com isso pode-se notar que a distribuição desse dinheiro não é das mais justas e os números nem sempre mostram a realidade.

Quando se trata de números é preciso cautela para que não sejamos enganados por falsas perspectivas numéricas que a primeira vista parecem favoráveis,contudo quando analisadas minuciosamente revelam o real valor da moeda em questão.

E por falar em moeda,este termo vem de encontro com uma idéia permanente de dinheiro,verbas, finanças,gastos, lucros e diversos outros indicadores de poder econômico entre nações.E aqui num país chamado Brasil não é diferente.

Economia e política gerem o país e são os combustíveis da nação.O poder econômico pela sua eficácia em toda e qualquer relação, desde as mais simples como uma pequena compra domiciliar, até as que exigem grandes investimentos como parcerias internacionais.O poder político também não fica atrás, visto que, muitas, aliás, quase todas as contas públicas ficam a mercê da boa gestão dos nossos governantes.

E o que é mesmo feito com todo o dinheiro que faz gira e mover a economia do nosso país?

Há uma infinidade de programas custeados pelos cofres públicos, ou seja, pelo dinheiro que sai do bolso do contribuinte.E entre eles está o investimento do governo federal no gasto social, o que significa a parcela que o governo investe nos fundos de assistencialismo social do país.

Dentre esses projetos, podemos destacar os programas bolsa família e renda cidadã,programas de transferência de renda dos governos federais e estaduais respectivamente, que atingem cerca de 13 milhões de famílias em situação de pobreza e extrema pobreza em todo o país.Em ambos os casos, há critérios de seleção para se definir o perfil das famílias capacitadas a receber o benefício, que apesar de ser apenas uma pequena ajuda é subsídio fundamental pra muitos dos beneficiários.

Este programa tem como uma de suas condicionalidades manter o filho em idade escolar matriculado e com freqüência de 85% nas aulas, este é um método para evitar a evasão escolar e incentivar a educação.

Ainda que este seja um setor deficitário no Brasil, a educação é fator fundamental para quebrar a chamada transmissão de pobreza, em que ser pobre se torna uma síndrome hereditária passada de geração em geração.Manter uma criança na escola mesmo que “a força”,pode garantir bons resultados ao médio prazo,visto que a educação é a chave mestra para abrir as portas do futuro.Conhecimento é primordial para qualquer ser humano e como tal deve ter o valor justo neste país. Programas como este podem servir de passaporte para o ingresso dessas futuras gerações nos âmbitos sociais.

No entanto, junto a esses programas caminham especulações sobre qual a real finalidade dos programas de assistencialismo do governo, pois o gasto com o social chegou a 4,4 bilhões no ano de 2009, só no estado de São Paulo.Mesmo com controvérsias, o bolsa família se firmou como um dos mais importantes programas sociais do país.

Especulações em torno desses projetos vão de encontro a conflitos políticos, uma vez que,muitos taxam essa medida como populista,sendo assim apenas mais um trunfo para angariar votos.

Pois bem!Mas se esta é uma medida populista, e como tal rende bons frutos,então que seja bem vinda.Afinal, política por política que seja feita àquela que vai de encontro com melhorias e bem estar da população.

No poder público o que vale são os bons resultados, aliados a medidas legais, sem eles não há também planos de carreira,desta forma,não adianta apenas semear,tem-se também que cuidar para que a colheita seja eficaz e gere bons frutos.

Aliar num só palco, economia, poder político e programas sociais é praticamente plataforma única em qualquer campanha.Todo bom gestor quer em seu governo bons rendimentos econômicos, notoriedade pública e resultados plausíveis nas obras sociais, deste modo, quem almeja o poder político estará sempre na busca incansável pelo sucesso de seus projetos.

Que fique bem claro que não sou a favor de esmolas aos mais carentes, mas sim de um incentivo que abra caminhos para as futuras gerações.Se os resultados forem positivos creio que o investimento valha a pena!!!


Vivian Smanioto

sexta-feira, 15 de julho de 2011

O desmonte do Código Florestal: Um ataque ao processo de democratização brasileira


Conforme consta da Nota técnica da 4ª Câmara de Coordenação e Revisão do Ministério Público Federal – “a respeito do substitutivo ao Projeto de Lei nº 1.876/1999, apresentado pelo Deputado Aldo Rebelo à Comissão Especial destinada a proferir parecer sobre o referido PL, que altera o atual Código Florestal, Lei n.º 4.771/65”, se acatadas as sugestões do relator, séries de flexibilizações a respeito das legislações de proteção ambiental serão conduzidas.

Essas alterações não atendem aos interesses populares, pelo contrário, servem aos interesses das elites econômicas. Na mais rasa das análises, o processo político de proposição dessas alterações e o diálogo com os diversos setores sociais são insuficientes e dissonantes da complexidade política e social brasileira – tão pouco são esperados do governo condutor do projeto político que tanto avançou a democracia participativa no Brasil.

Fortalecer a agenda financeiro-elitista do projeto desenvolvimentista, em detrimento das agendas populares e do diálogo com a sociedade, é afastar o povo do processo de amadurecimento democrático brasileiro e privá-lo do acesso à justiça e a seus direitos – a luta contra as mudanças no código florestal, pra muito além de uma luta ambientalista, deve ser compreendida como uma luta pela soberania popular e dos valores democráticos.

Confundem-se as noções de qualidade e quantidade, sob a égide do desenvolvimento sustentável, que aponta como rumo o crescimento econômico desenfreado e o uso à exaustão dos recursos naturais. É preciso que a agenda financeira seja superada pelos reais interesses e necessidades do povo brasileiro, como diretrizes para condução das ações do governo federal e para consolidação das políticas públicas nacionais, na direção de sociedades sustentáveis.

Estes são argumentos suficientes para sustentar o caso das alterações no Código Florestal como fértil exemplo dos desafios democráticos brasileiros – o modelo político e o elitismo democrático brasileiros são alicerces da injustiça e da desigualdade social, na medida em que esse sistema não é capaz de assimilar a participação, os interesses e as demandas de toda complexidade da malha social brasileira, ao mesmo tempo em que favorece a super-representatividade de determinados setores sociais.

2.1 A exploração dos recursos naturais e a exploração do trabalhador
O modelo político brasileiro, em especial por suas dinâmicas de financiamento das campanhas eleitorais, produz questionáveis resultados, sob a perspectiva da qualidade e da diversidade da representação.

Essas dinâmicas, por um lado, marginalizam do processo político ampla maioria dos segmentos e classes sociais e, por outro lado, serve à manutenção do poder das elites econômicas. Setores econômicos ligados ao agronegócio e ao latifúndio, à mineração, à construção civil, à produção de energia, às industrias etc. notadamente possuem ampla participação no parlamento brasileiros.

Estes mesmos setores que dominam o centro democrático de poder no país, são os setores que, às custas da exploração das relações e condições de trabalho e da opressão ao trabalhador, operam e definem os rumos da exploração e gestão dos recursos naturais – e, portanto, dos impactos desse processo. Tão maior será a geração de impactos ambientais quanto maior for a capacidade produtiva e transformadora destas atividades econômicas - e estas são limitadas pela capacidade de exploração do trabalhador.

2.2 O Código Florestal
O Código Florestal brasileiro foi instituído pela Lei Nº 4.771, de 15 de Setembro de 1965 - (D.O.U. DE 16/09/65) e aponta um conjunto de definições e diretrizes a respeito das políticas nacionais com relação às florestas brasileiras.

O Código Florestal é a principal forma de regulação de uma ampla gama de atividades econômicas, em direto contato com a exploração dos recursos naturais e, em geral, ligados à exploração do trabalho. Em outras palavras, seguindo a linha de raciocínio aqui proposta, a legislação ambiental inaugurada pelo Código Florestal é uma das formas que o Estado pode e deve utilizar para regular as correlações entre os diferentes setores sociais, para proteger setores vulneráveis e para garantir a universalização do acesso aos direitos.

Num parlamento em grande parte ocupado pelos detentores do poder econômico, cabe às esferas judiciárias e executivas zelarem pela manutenção do processo democrático no Brasil. Por de traz dos argumentos desenvolvimentistas, da geração de trabalho, da capacidade produtiva do pequeno agricultor etc., está o poder econômico da lógica capitalista.

2.3 Cidadania, soberania nacional e o papel do Estado
O Brasil vive hoje uma importante etapa de seu processo de amadurecimento político e democrático. Processo esse que se inicia na década de 50 e é interrompido com o levante militar em terras brasileiras e pode ser compreendido como importante momento de ampliação dos direitos e de afirmação nacional, passando pelo momento de incorporação dos tidos “novos direitos” e culminando no cenário atual de intensificação democrática.

Avançar nesse processo, garantindo ao povo a educação e as oportunidades necessárias para se fazerem presentes no contexto político brasileiro é romper com a construção elitista de nosso modelo político – é, ainda, a única forma de tornar possível a garantia dos direitos universalizados. O processo de afirmação da soberania nacional deve ser um processo de afirmação da soberania e da cidadania popular – do contrário, será a apenas afirmação da soberania desenvolvimentista globalizada aos interesses da nação.

A paráfrase de Manuel Bonfim, em seu livro “América Latina – Males de Origem” de 1906, aguça a percepção a respeito:
Os grandes males brasileiros estão ligados à exclusão do povo brasileiro do processo político nacional.
Submetem o povo a um regime de analfabetismo e de ausência de cuidados, somado à dinâmicas racistas, que colocam o pobre marginalizado como ser involuído e, portanto, incapaz de participar do processo político.
A ausência de direitos políticos está ligada à desigualdade social, à falta de cidadania dos brasileiros e às injustiças sociais.

3. Conclusão
De modo lógico, avançar no processo de democratização brasileira, garantindo aos setores economicamente marginalizados acesso às decisões políticas, à representação e à efetiva participação é não só transformar as relações sociais de poder, como também transformar as noções de direito e cidadania, bem como os vínculos desta nação com os desafios ambientais do milênio e com as futuras gerações – absorvendo a idéia de sociedades sustentáveis à condução do processo político nacional.

Como base de sustentação para esta concepção encontra-se a resignificação da exploração do proletário – aquele que originalmente era caracterizado por ter tolhida de si a produção de seu trabalho, pode contemporaneamente ser caracterizado também pela usurpação da propriedade intelectual, da saúde e, principalmente, de seus recursos naturais e da segurança ambiental.

Apenas o papel firme do Estado, na manutenção do equilíbrio entre os diferentes setores sociais pode garantir a justiça social no país. A reforma do sistema político e a regulação cuidadosa das atividades econômicas é rumo certo na consolidação deste protagonismo cidadão universalizado.

Thiago Alexandre Moraes

4. Referências bibliográficas
[1]. JUAREZ GUIMARÃES, A trajetória intelectual de Celso Furtado.
[2]. JUAREZ GUIMARÃES, As culturas brasileiras da participação democrática.
[3]. PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA, Lei nº 4.771, 17 de Setembro de 1965.

quinta-feira, 14 de julho de 2011

A falta de isenção


A democratização do acesso a internet e a participação da juventude são de extrema importância para atenuar as ‘forças’ da imprensa parcial. Já é bastante comum ligar o rádio, a televisão ou abrir uma revista e me deparar com palavras e posições tendenciosas. Infelizmente a prática do sectarismo se impregnou nos meios de imprensa, o mais revoltante é ver todos gritando e defendendo aos quatro ventos suas posturas independentes, despretensiosas e apartidárias, sabemos todos nós que isso é a mais pura e descarada inverdade. 

A arrogância presente em alguns órgãos de imprensa é revoltante. Critico sim, mas não quero controlá-la, nosso papel é fundamental temos que fazer o debate democrático, interpretar, opinar, bater e apanhar, nossa única fonte de poder é o grito de discordância. Não quero apenas ela livre, mas também sem o eco de partidos políticos e interesses pessoais, pois os cupinchas partidários estão infiltrados nas redações da imprensa marrom.

Dar a notícia pela metade e criar mentiras, isso é detestável, a imprensa é parcial e finge que não é. As verdades múltiplas e as mentiras sempre negadas já fazem parte do cotidiano dos escusos veículos de comunicação. Fica aqui o meu protesto e repudio aos Senhores pelegos e quinhoeiros que se escondem atrás de câmeras, microfones e folhas de papel, que são defensores única e exclusivamente de suas opiniões viciadas e facilmente modificadas dependendo apenas da conveniência de seus bolsos.
Temos que defender e aplaudir os que ainda não se deixaram dominar e refletem os acontecimentos como eles realmente são. 

 “A imprensa é composta de duas ordens de periódicos: os noticiosos e os políticos”
                                       
    Eça de Queiroz

O próximo pleito bate à nossa porta e não podemos permitir a contaminação de nossas opiniões, que a ira santa da juventude esteja a cada dia mais presente na sociedade e que possamos espalhar a saúde civil sem que ninguém impeça nosso caminhar.

Os bons são maioria!

Pablo Biazotto

quarta-feira, 13 de julho de 2011

O Leviatã




O monstro mitológico chamado Leviatã é citado na obra-prima homônima dos estudos políticos escrito por Thomas Hobbes, onde este faz uma comparação do Estado e nossa sociedade com esse tal demônio, sendo ele o Estado e nós, isso mesmo, cidadãos, pequenos Leviatãs que constituem esse monstro. Seria esse grande realismo-pessimista uma verdade? Unimos-nos em sociedade e façamo-nos um mostro que pulsa por nós mesmo?! Acredito que de principio seja real, mas ponderações de transformações existem.

As revelações que se estendem de forma mais escancarada na imprensa nacional nos últimos anos trazem aos olhos nus a verdade de que fazemos parte desse monstro, pois apresenta parte dos meandros das relações promiscuas entre sociedade, poder público, imprensa e até instituições do terceiro setor. Todos intrincados no corporativismo político-partidário que ocupa os espaços da administração pública e fazem relações inescrupulosas com grupos particulares.

Fica evidente que a atual política não trabalha só, muito pelo contrário, o monstro Leviatã funciona exatamente como o corpo humano, com órgãos, membros e terminações em constante comunicação, e sempre insaciável por mais alimento.

As ponderações que digo existir é que possivelmente exista uma janela de transformação, que é lenta e gradual, apresentando-se esporadicamente através dos momentos de grande indignação e comoção, onde em analogia poderíamos dizer que são os momentos que surgem células no organismo desse monstro com o propósito em contradição ao funcionamento nefasto do Estado contaminado.

A Lei da Ficha Limpa é prova cabal desses processos de transformação ao atacar em um ponto nevrálgico do sistema do Leviatã e que começa a produzir significantes transformações, bem como a Lei da Responsabilidade Fiscal. Seria esse o momento de rever o principio de ocupação de cargos de confiança através de uma visão alem do pregresso ilibado do cidadão indicado, mas sim discutirmos a comprovação de capacidade técnica, sabatinado por conselhos e entes da sociedade, e assim, uma das maiores patologias que nos aflige socialmente, o corporativismo político-partidário, que ocupa meandros para alimentar seus sistemas corruptores e se propagarem no poder, cairia por terra ao necessitar da provação de capacidade e o sentido da confiança designado aos cargos seria transferido à população, que é o real fiador das políticas públicas.

Assim sendo o Leviatã que fazemos parte precisa de células que se comportem em desalinho ao seu grande organismo, e como células, no principio parecemos como a menor porção e relegados a pouco efeito transformador, mas através de varias células se constrói um novo ser.


Pietro Parronchi

terça-feira, 12 de julho de 2011

Mantra da Ação Pública.


Princípios Consagrados da Administração Pública

Qualquer cidadão que tenha lido ou buscado informação sobre princípios, deve ter se deparado com os 5 princípios que deveriam nortear a ação de qualquer agente público: legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência.

Há até uma sigla

Quem já estudou focado em concursos públicos, já deve ter memorizado uma sigla que recorda os princípios: LIMPE. Esses princípios fundamentais estão consagrados na Constituição Federal de 1988, no artigo 37.

Mas por que será que os princípios não são utilizados?

Mas parece que tais palavras devem ficar bonitas no papel, mas os políticos preferem que fique bonito “apenas” lá. Parece que fica até fora de moda defender isso, que apenas os “trouxas” e “os de fora” querem os princípios na Administração Pública.

Mantra Econômico

Na Macroeconomia, há um mantra que dizem que todos devem defender: “Superávit Primário, Câmbio Flutuante e Metas de Inflação”. Será que não precisaríamos também de um mantra na política?

Mantra Político

Seria interessante que todo agente político ou todo cidadão que pretendesse nos representar, buscasse também esse mantra político: “Participação Popular, Transparência e Gestão”! Esse mantra seria como que três necessidades inseparáveis de qualquer ação política.

Participação Popular

Não há mais como fugir da participação do povo. O espaço representativo tem a sua legitimidade, mas o mandato não pode nem deve mais ser encarado como um cheque em branco dado pela sociedade ao candidato. Ele tem que e deve estar atento ao que a população clama. Melhor ainda será quando todos tiverem espaços em que podem ouvir o que a população quer, como os conselhos municipais e os conselhos de mandatos.

Transparência nas Ações

Não há como em pleno século XXI, com as tecnologias da internet e das redes sociais, não imaginar que o agente público não torne público suas ações. Sabemos que a Política está abarrotada de “pilantras” que apenas querem aproveitar das benesses do Tesouro. E o maior fiscal contra esses interesses e que pode defender bons políticos é a opinião pública. Mas isso somente pode acontecer se a população estiver a par da situação e com todas as informações em mãos. Foi-se o tempo do uso do povo como manada de gado!

Gestão

E por fim, os dois outros desejos serão bonitos, mas ineficazes se quem estiver exercendo seu mandato não trouxer resultados para a população. Tributos são pagos esperando retorno social. Todo agente público deve ter consciência de que deve exercer um trabalho profissional e que deve gerar retorno para a população, mas de modo macro e não apenas para “o grupinho político e econômico” que o elegeu!

2012 está aí

Como fazer para que esse mantra seja repetido pela sociedade? Como fazer com que os nossos futuros representantes se desprendam da forma antiga de representar e passem a considerar o máximo de pessoas em suas decisões? Por que sonhar por uma nova forma de agir politicamente tem que ser encarado como utópico e impossível?

Com a palavra, nossos futuros candidatos à Política?