quinta-feira, 25 de agosto de 2011

A Arte do me engana que eu gosto!



Todo ano pré-eleitoral é a mesma coisa
Setembro está chegando, e com ele um milagre vem “a cavalo”. Teremos meses de fabulosas inaugurações e em pouco tempo, Limeira estará como se fosse uma cidade europeia!

Sempre é assim!
Todo governante freia os gastos durante o período entre uma eleição e outra deixando um monte de obra à passo de tartaruga e nessa época, elas são turbinadas.

Exemplos
Temos vários exemplos atuais: o Museu na região Central, o Terminal Urbano de Ônibus, o trecho do Anel Viário entre o “Sesão” e a rotatória da Avenida Laranjeiras, o novo Parque da Vila Camargo e por aí vai. Agora essas obras serão concluídas.

Maquiagem
Se não forem concluídas, pelo menos passarão por uma maquiagem para mostrar que está uma beleza. Quem não se lembra da maquiada que fizeram no Terminal Urbano na época da eleição para deputado estadual, cuja candidata era do “sangue” do Governo? Agora vão maquiar o aeroporto mostrando que a obra está a todo vapor (desde 2002!!!) pois iniciarão a pavimentação depois de anos terraplanando.

Isso não é característica de apenas um candidato
Isso é quase que um modus operandi dos políticos. Sempre impressionar no último minuto para mostrar que é a melhor salvação para os pobres cidadãos dessa área. Em 2003, a Prefeitura trabalhou meio-expediente para guardar recursos para turbinar a cidade em 2004, que coincidentemente, era ano eleitoral!

O pior é que muitas vezes isso funciona!
Os políticos não utilizariam deste expediente se o eleitor estivesse atento a essa sacanagem e respondesse com um retumbante NÃO na eleição. Mas, nós eleitores, acreditamos e votamos afinal, “a cidade está uma belezura!”

Quando será que cresceremos politicamente?
O que precisamos fazer, enquanto sociedade civil organizada, para acabar com esse vício político? Será que há algum remédio que combata amnésia? Afinal, isso perpetua o processo de curral eleitoral. Como escrito na última coluna, a Educação é a panaceia, pois somente com povo mais educado e consciente isso não será visto como salvação, mas como perdição.

Como deve ser?
O bom trabalho deve ser cotidiano, pouco importando se estamos no dia 1 de janeiro do primeiro ano, ou no dia 31 de dezembro do último ano. Como boa ação republicana, se cada político agir bem durante o seu mandato, a coletividade ganha e todos são lembrados como heróis nacionais. Mas isso é quase que uma utopia.

2012 está aí
A próxima campanha está aí e esse esquema será de novo posto em prática. Você cairá novamente na armadilha ou conseguirá emancipar-se deste destino?

Com a palavra, os eleitores?

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