domingo, 26 de junho de 2011

O Novo Político

Atualmente vivemos um momento onde existem políticos de variadas formas de gestão e atuação pública, sendo este separados por um estudo que divide os políticos em três perfis, dos quais a divisão se baseia no modo de gerenciar a maquina pública.

A ótica da gestão pública é o grande desafio para um político exercer mandatos prósperos no que diz respeito ao retorno para a população, e não popularidade, uma vez que nem sempre decisões sábias de gestão publica são populares no curto prazo.

Os políticos que se enquadram no "nível um", são políticos já não muito comuns na atualidade e que trabalhavam com uma visão de curto prazo no trato de políticas públicas, exercendo os seus mandatos sempre em respostas de crises, ou seja, agiam de forma pontual e limitada a resolver problemas que eclodiam. Tanto em epidemias como em políticas educacionais, estas eram baseadas para sanar os defeitos do momento. Essa atuação relegava a maquina pública administrada a viver a reboque de outras circunvizinhas em vanguarda.

O enquadramento em "nível dois" dos políticos é o modelo mais comum que vemos hoje em dia, onde este atuam de forma planejada em segmentações de politicas públicas, pensam no prazo de seus mandatos e aplicam o orçamento visando soluções limitadas, ou seja, resolvem os problemas com a intenção de posterga-los a um futuro distante de seu mandato, e não trabalham pensando na sustentabilidade e elaboração de uma estrutura pública adaptável e dinâmica. Entendem o sistema de trânsito limitado ao seu bojo de problemáticas, e nada mais. O meio ambiente é tratado de forma singular e não conectada a tantos outros setores.

O "nível três", o último dessa escala, define os políticos como pensadores da estrutura pública de forma complexa e em teia, onde os diversos departamento da maquina estão diretamente ligados e todos alteram de forma direta e indireta no mais importante dos objetivos, que é o padrão de qualidade de vida. Os novos políticos trabalham com indicadores, mensurando no curto, médio e longo prazo todas as politicas públicas, e sempre conectadas em si, logo, meio ambiente está para saúde que está para educação que está para entretenimento que está para segurança que está para trabalho....e assim prossegue.

Vale lembrar que o novo político, o político de "nível três", não necessariamente é novo de idade, mas sim novo de pensar, de entender o seu ofício junto a res publica como algo temporal na sua pessoa e atemporal nos seus feitos.

Um comentário:

  1. Precisamos de ainda mais "Novos Políticos" que possam resolver o hoje....e deixar espaços abertos para o amanhã,vida pública vai além da ostentação do agora,os problemas dão-se as mãos...assim como suas soluções e são necessárias pessoas capazes de entrelaçar esses desafios.

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