quinta-feira, 29 de setembro de 2011

Direito do Ser Humano





O termo Direitos Humanos requer uma atenção especial de equipes de marketing para desconstruir um estigma onde este foi taxado como praticamente Direitos Alienígenas, onde grande parte da população o entende como privação de liberdade em detrimento de benesses a parcelas de cidadãos culposos e não merecedores. Porem o conceito de Direitos Humanos deve urgentemente ser reiniciado a partir da visão generalista e como sendo pertencente a todos em formas diferentes baseado no Estado de Bem Estar Social exercido de forma desigual aos desiguais e igual aos iguais. 
O Estado necessita agir como um catalisador para acelerar a equiparação dos direitos ao progresso e liberdade de vida em nossa sociedade, uma vez que o início da vida de cada cidadão brasileiro não se inicia no mesmo ponto de vulnerabilidade.
Somos uma sociedade que carregar em si, marcado em nossa alma o sectarismo provindo do principio servil, escravocrata, é comum a muitos brasileiros entender como “normal” e de pouco valor serviços básicos, como se fosse obrigação. O conceito de Mais Valia deve ser considerado a fim de não permitir a contaminação dos valores do ser humano em si, não podemos precificar as pessoas baseados em suas escolhas e condições nas quais iniciaram suas vidas.
Direitos Humanos são os NOSSOS direitos, direito à vida, segurança, justiça, liberdade e igualdade, políticos, econômicos, direito à educação, saúde e bem-estar, culturais e ambientais.
O grande obstáculo a superarmos é quebrar a noção de que ao privarmos vantagens para redistribuir condições não prejudicará o Bem Estar conquistado por classes mais favorecidas, uma vez que devemos reconhecer um mínimo de condições. Somos um País com muitos excedentes, um País rico em recursos, espaços e principalmente, rico étnico-culturalmente.
Mecanismos para reajustar os Direitos Humanos são como remédios, e, portanto de início possuem sensações desagradáveis mais que trarão soluções saudáveis. Devemos administrar tais mecanismos em conjunto, com fóruns de avaliação e monitoramento, pois todas essas ferramentas aplicadas pelo Estado são suscetíveis a falhas, mas sujeitas a reajustes, e é no entender de justo que deveremos traçar nosso futuro, do contrario todos serão cárceres fruto do não entendimento de que a liberdade de um termina ao começar a de outro.
Para encerrar segue um samba, música genuína do povo brasileiro, com dizeres mais do que oportunos nessa reflexão:
Quero ter a minha terra, ô ô ô
Meu pedacinho de chão, meu quinhão
Isso nunca foi segredo 
Quem é pobre tá com fome
Quem é rico tá com medo (bis)

Vou dizer...
Quem tem muito, quer ter mais
Tanto faz se estragar
Joga no lixo, tem bugica p'ra catar
Senhor, despertai a consciência
É preciso igualdade
O ser humano tem que ter dignidade
Morte em vida, triste sina
Pra gente chega de viver a Severina
Junte um sorriso meu, um abraço teu
Vamos temperar
Uma porção de fé, sei que vai dar pé
Não vai desandar
Amasse o que é ruim, e a massa enfim
Vai se libertar
Sirva um prato cheio de amor
Pro Brasil se alimentar
Samba: Império Serrano - 1996

terça-feira, 13 de setembro de 2011

E lá se vão 185 anos...


“Chão bendito de berços gloriosos, tua origem uma linda Limeira,fundada por labores ditososs cidade tão bela e faceira”

Como está esse Chão Bendito que citamos na letra que compõem o Hino da nossa cidade?

Lá se vão 185 anos desde a fundação desta cidade pela qual tenho um amor sem comparação, afinal é aqui que nasci e vivo. Como cidadã Limeirense sinto orgulho em ver como a nossa cidade está crescente e pujante em vários sentidos.

É importante termos um olhar de positivismo, e notar que a cada dia o cidadão se mostra mais preocupada com seu ambiente,vejo ao meu redor demonstrações que permitem dizer isso,pois eu, assim como meus pares temos um comprometimento incessante na busca pelo copo cheio.

Cheio???....Sim, cheio,pois não podemos deixar de admitir que temos sim inúmeros problemas, e esses são tantos que podem nos esmorecer diante das adversidades a que somos submetidos todos os dias. E aí chega-se ao ponto de ver um copo sempre meio vazio,esquecemos de nos ater a parte completa e miramos nossos olhos ao que falta.

Não que isso não seja importante,é, e muito,pelo simples fato de nos sentirmos obrigados a lutar pela conquista do copo cheio,pois pela metade sempre teremos o dilema: Conquistamos uma parte, ou não conseguimos a outra metade??



Vivian Smanioto

quinta-feira, 1 de setembro de 2011

Ai....o ser humano!!


Deus em sua magnitude criou o homem e a mulher e assim fez-se a humanidade, os homens por sua vez criaram as diferenças e juntamente com elas vieram às atrocidades. Enquanto Deus se prontificava a dar plena liberdade a sua obra, a humanidade, muitos entenderam errado esse recado e aí começa a confusão.

A obra divina é perfeita, linda aos olhos de quem enxerga a vida como ela deve ser, um jardim, às vezes seco, ás vezes florido e muitas vezes até pisoteado. Neste mesmo jardim encontram-se flores e espinhos, mas estes são tão insignificantes que ficam imperceptíveis aos olhos daqueles que prestam atenção na beleza das flores.

É claro que os espinhos ao longo da vida do jardim, causam alguns efeitos, porém ele deve ser encarado apenas como um alerta, afinal se você coloca sua mão sobre ele, logo percebe sua finalidade, que por sinal não é boa.

Visto dessa maneira, creio que a humanidade se divide em flores e espinhos dos mais variados.

As diferenças as quais me referi no início é inerente do ser humano, somos todos iguais, diz a constituição e as leis de Deus, no entanto, cada qual com suas características próprias, constituindo-se aí esse mundo no qual permanecemos por um pequeno espaço de tempo, se levarmos em conta a eternidade.

Então me pergunto, se somos todos iguais e essencialmente diferentes, o que leva uma pessoa a tratar o outro como um ser anormal, uma concepção antagônica a obra divina???? Será que somos assim tão pequenos que não conseguimos enxergar que o ser humano apenas por existir já e merecedor de nossa respeitabilidade??

Gostaria de me referir aqui a vários eixos que compõem essa repudia pelo que não se assemelha ao que consideramos correto, porém ficaria escrevendo dias a fio, e ainda assim não chegaria a uma conclusão.

Sendo assim, vou me referir ao contexto da homoafetividade e sem me prolongar, gostaria de deixar clara minha posição sobre algumas questões que alguns setores da mídia destaca.

É reconhecido que a sociedade se forma por homens e mulheres, visto dessa maneira, fica intrínseco que o homossexual já está apartado de nosso convívio, certo?

Aí se encontra uma diferença social à qual devemos prestar atenção para não incorrermos no risco de ser hipócritas e dizer que o preconceito já não existe. Ele existe sim e muitas vezes está presente das formas mais escancaradas e vergonhosas a um ser humano.

Como é fácil ao ter o poder de voz nas mãos tecer elogios ou críticas a quem quer que seja, e depois argumentar que tem direito a defender sua opinião.

Realmente acho que nós enquanto seres livres temos o direito de reproduzir nossos pensamentos, mas isso não nos dá o direito de ofender aqueles aos quais consideramos diferentes,lembrando que ser diferente, não significa ser anormal.

Ainda temos muito o que aprender em relação ao convívio com o ser humano, a obra de Deus é a mais perfeita sobre a terra, e deveríamos amar o que nos é oferecido de graça, e ao contrário disso buscamos argumentos e defeitos para defender opiniões indefensáveis. Temos que mostrar forças e lutar para que as diferenças sejam apenas uma condição do ser e não sua condenação!!!


Vivian Smanioto